O PROJETO

FAZENDO ARTE E TECENDO A VIDA faz parte de um conjunto de iniciativas para valorizar o talento daqueles que acreditam que a energia é capaz de transformar a cultura em momentos memoráveis. É um novo caminho dentro das inúmeras possibilidades de mostrar como cada um pode trazer a inspiração e a criatividade para a própria vida.

Mostramos através da manipulação de inúmeros materiais, a importância da concentração e do foco no momento presente, o que torna singular o resultado de cada trabalho, trazendo alegria e satisfação pela nova descoberta.

A edição de 2023 viabilizada percorrera  cidades do Paraná e Santa Catarina realizando oficinas que têm objetivo promover a consciência histórica e a prevenção à depredação de bens tombados, além de oferecer aos alunos o contato com técnicas artísticas.

TEMAS ABORADOS

Educação Patrimonial

O que é patrimônio?
A história não é contada apenas pela escrita ou palavras. Tatiana explica o que é patrimônio material, imaterial, natural, tangível e intangível.
Tatiana Zanelatto

Inserção à Arte

A criatividade é uma grande capacidade humana que requer esforços e estímulos. Janete Mehl explora por meio da produção artística as diversas formas de despertar o ser criativo.

Introdução à Arte de Rua

A arte de rua é uma forma de manifestação artística em espaços públicos, desde apresentações de estátuas vivas, músicos, malabaristas, palhaços, apresentações teatrais e até o grafite.
Artistas convidados

ARTISTAS 2023

Janete Mehl

Artista Plástica

Tatiana Zanelatto Domingues

Especialista em Conservação e Restauração

Jay Moraes

Artista Visual

Joao Utopia

Artista Visual

Du2

Artista Visual

Cristina Pagnoncelli

Designer e Artista Visual

Mariê Balbinot

Artista Visual

Carol Lemes

Artista Visual

Ficha Técnica

Realização:
Unicultura – Universidade Livre da Cultura
Produção:
Trento Edições Culturais
Coordenação Geral: Ricardo Trento
Produção Executiva: Cibele Lunkes e Marcos Trindade
Assistente de Produção: Vicky Vega
Elaboração do Projeto: Élisson Silva
Curadoria: Élisson Silva
Assessoria de Imprensa: Heros Mussi Schwinden
Mídias Sociais: Blu.me Marketing & Comunicação Digital
Design Gráfico e Web : Willian de Melo
Fotografia: Brunno Covello

Oficinas:
Artes visuais: Janete Mehl,  Luciana Gnoatto (Paranaguá), Klaus Koti (Aracária), Leo Art (Criciúma) e Gardpam (Curitibanos), Erika Lourenço (Matelândia) e Mônica Ishiba (Cascavel).
Educação Patrimonial: Tatiana Zanelatto

Obras de Arte:
PARANAGUÁ EM CORES – Janete Mehl
MUNDO LÚDICO – Luciana Gnoatto
HOMENAGEM AOS IMIGRANTES JAPONESES QUE FIZERAM HISTÓRIA EM ARAUCÁRIA – Janete Mehl
MURAL CASA DA CULTURA DE ARAUCÁRIA – Klaus Koti
FORÇA E UNIÃO – Janete Mehl
AS CORES DAS ETNIAS- Leo Art
MADEIRA – INDÚSTRIAS – SEMENTES – Janete Mehl
O TROPEIRO – Gardpam
INSPIRAÇÃO – Janete Mehl
MURAL SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MATELANDIA – Erika Lourenço
DANÇA DA VIDA – Janete Mehl
UNIDOS VENCEREMOS – Mônica Ishiba

Oficinas e Visitas Trupe da Saúde:
Paranaguá: Yara Rossatto e Mateus Tropo
Aracária: Mateus Tropo e Larissa Lima
Criciúma: Yara Rossatto BiaFlora Lima
Curitibanos: Paulo Carneiro e Diogo Bonito
Matelândia: Bruno Mancuso e Paulo Carneiro
Cascavel: Biaflora Lima e Paulo Carneiro

GALERIA DE IMAGENS

Patrocínio

Produção

Realização

Janete Mehl

É Escultora, trabalha com metais, resinas, argila e outros, iniciou sua carreira em 1986, discípula de Raimundo Lewin Jaskulsi.

Frequentou a oficina de modelo vivo ministrada pelas orientadoras Dalva Lobo e Maria Ivone Bergamini, no Museu Alfredo Andersen. Curso de desenho no Atelier Pró Criar, com o Prof. Paulo Dias. Curso de extensão universitária “A grandeza humana – cinco séculos, cinco gigantes da arte” – Curitiba (PR) 1999.

Possui uma extensa obra pictórica e seus quadros figuram em coleções particulares em vários estados do país e no Exterior.

Tatiana Zanelatto Domingues

É Especialista em Conservação e Restauração de Monumentos Históricos e Arquitetônicos, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e Bacharel em Escultura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), atuou como Professora, no curso de Arquitetura e Urbanismo na Faculdade Guarapuava, Conservadora e Restauradora.

Entre suas realizações participou da Coordenação e Execução do Restauro da Igreja e Convento Sagrado Coração de Jesus – Petrópolis-RJ, Restauro das pinturas de forro e mural, artísticas e decorativas da Capela do Santa Maria – Curitiba-PR e Restauro das pinturas artísticas e decorativas do forro, imagens sacras, retábulos e pinturas de cavalete da Igreja e Convento do Largo São Francisco – São Paulo-SP.

Jay Moraes

Jéssica Cristiane de Moraes (Jay Moraes), é artista visual, grafiteira e mãe de dois filhos. Teve suas primeiras experiências com Graffiti em 2017 e desde então vem manifestando sua arte por todo país.

Jay Moraes encontra no xamanismo e na ancestralidade indígena as inspirações para suas intervenções no graffiti, criando um mundo de realismo mágico e cósmico. Mesclando técnicas e promovendo o encontro entre afetividade e experiências sensoriais, trabalha com representações da maternidade e do sagrado feminino, explorando a potência artística da origem da vida.

Joao Utopia

Ilustrando desde sua infância, João teve seu primeiro contato com o graffiti ao rabiscar as pistas de skate que frequentava quando tinha apenas 12 anos de idade. A partir dessa experiência, seus traços começam a ter como foco e referência principal a linguagem do graffiti, e há 17 anos vem desenvolvendo seu estilo. Durante esse período, uma data marcante foi em 2008, quando executou seu primeiro graffiti de retratos realista em grandes proporções, estilo o qual tem desenvolvido e aprimorado e usa como base principal para a poética de seus trabalhos. Em 2010 inicia sua vida acadêmica no curso de Licenciatura em Artes Visuais, na UTP, período no qual teve contato com novas técnicas e literatura, que por sua vez vêm a interferir na sua forma de pensar e produzir arte. Logo em seu primeiro ano de faculdade João se destaca no atelier de gravura e com apenas 17 anos recebe o convite para participar de sua primeira exposição coletiva no Museu de Arte Contemporânea de Curitiba.
Nativo da cidade de Curitiba, João Marcos tem 29 anos e é em sua cidade natal onde a maior parte de seus trabalhos se concentra. Durante esses 17 anos também teve a oportunidade de ir para os estados do RJ, SC, SP e MG, e em 2014 pintou em Bogotá – Colômbia. Esses intercâmbios culturais têm grande influência na formulação de seu caráter e com base nessa bagagem cultural, João já ministrou oficinas práticas e teóricas nas universidades UFPR, FAP, PUCPR e UTP, entre outros locais, como galerias de artes e projetos financiados pela Fundação Cultural de Curitiba.

 

Du2

A arte é um caminho intangível para o inconsciente humano, por meio do qual correm energias vitais criadoras, evocando a essência mais sutil do mundo das idéias para agregar ao mundo material, cores, movimentos e traços que emergem da liberdade de se perceber novas sensações lúdicas. É uma união de mundos, espiritual e terreno, tecida pela energia artística viva posta em ação.
O artista Du2 traz uma parcela considerável desse mundo etérico-onírico expresso em seu graffiti vibrante, transportado habilmente para muros e paredes em grandes escalas. Arte inspirada no cartoon, onde coisas se levantam em um exagero permitido. Em seu trabalho, observa-se figuras emanando luz saindo de trincas, espécies de rachaduras imaginárias; assemelhando-se a um plano cartesiano desenrolado em contagiante distorção.
A busca pelo traço tem início na infância com as inúmeras pausas nas fitas de VHS para, com a folha de papel sobre a tela da TV, captar a magia sentida pela animação frenética. Aos poucos, a pergunta recorrente das pessoas crescidas surge: como transformar a paixão pelo desenho dos tempos de criança em trabalho adulto? Tudo uma questão de dar tempo ao tempo aliada a vontade e dedicação autodidata para que a vida indicasse as parcerias que levariam as experiências e aprimoramentos importantes desse caminho artístico ainda em formação.
Do contato com a cultura de rua nasce o grafite mais visceral, explodindo certa rebeldia no que tange às questões sociais e ambientais; alerta para as coisas erradas que se normalizam por pura repetição. Do primeiro trabalho como oficineiro de arte a formação do grupo de grafiteiros Cartoon Metioloco e, posteriormente, a parceria com o amigo Giw, Coletivo Pinewallss, formam as bases que permitem maior controle ao explorar a versatilidade da ferramenta, lata de spray, na busca por temperatura de cores adequadas, volumetria e demais efeitos dentro da pintura.
De mural em mural a figura do personagem cede espaço para o entorno, o background. O cenário é posto em foco com esmero nos detalhes da composição, do ambiente e da proporção. Exercícios de criação por vezes visionários, por vezes científicos, mas sempre intuitivos, permitem diálogos com a arte que o responde em síntese espontânea sobre o que se retira ou acrescenta ao conjunto. Nesse contexto o artista assim define seus processos: “pintar… pintar é ação, pintar é estar pintando… depois que termina, deixa de ser. Só movimentando garantimos viver esse momento mágico. Viva o processo!”
Tal imersão de corpo e alma faz com que tal processo seja íntegro, magistral, sem a necessidade de se convencer ninguém, pois basta que se olhe mesmo que de relance as criações de Du2 para sentir as faíscas alegres que resultam desse romance de natureza divertida com a arte.

Cristina Pagnoncelli

Cristina Pagnoncelli é designer e artista visual, formada pela PUC-PR, com pós graduação em “Ilustración Creativa” na EINA – Barcelona e especializada em “Visual Branding” na School of Visual Arts – NYC. Há anos atuando como profissional autônoma, se destaca no mercado de lettering desenvolvendo projetos variados com o protagonismo do desenho de letras para identidades visuais, editoriais, projetos especiais e murais em grandes formatos e diferentes acabamentos.

Desde 2015 ministra a ‘Oficina de Giz’ com foco em lettering e murais. Foi palestrante (Criatipos) no DiaTipo SP – 2015, organizadora DiaTipo Curitiba – 2017 e palestrante no DiaTipo Goiânia – 2018), além de recentemente dar cursos de lettering na Argentina, Espanha e Itália.

Em 2019, participou da mostra “Design por Mulheres”, em Fortaleza, e da exposição “Riscos e Rabiscos: Lendo a Cidade” no Farol Santander em São Paulo, entre outras importantes mostras em museus de Curitiba, representando a arte feita por mulheres no Paraná. Sempre que possível, utiliza o design e lettering como forma de expressão e ferramenta de ativismo social.

Mariê Balbinot

Mulher, brasileira e artista visual desde 2010. Movida pela transformação social por meio da arte, tem como principal temática personagens femininas com olhares fortes, que transmitem confiança e autoestima para outras mulheres e que contribuem para um mundo sem distinção de gênero, credo, classe e raça.

Suas criações são a harmonia entre sua própria intuição e causas que defende.

Além do Brasil, possui murais na França, Itália e Chile

Carol Lemes

Carol Lemes é artista visual, designer gráfica, muralista, feminista, ciclista e poeta. Licenciada em Artes Visuais (UNESPAR- EMBAP) 2016, Graduada em Design Gráfico (UNESPAR 2011). Publicação livro de poesia Giramundo, 2016. Em 2022 publicou seu segundo livro de poesias “Por favor mantenha-se vivo.”. Reside em Curitiba e nos seus trabalhos costuma explorar a força da natureza em conexão com o ser humano. Utiliza a figura feminina como protagonista, para mostrar a representatividade da luta feminista e incentivar as mulheres a ocuparem a rua e os espaços artísticos. Nos murais Trabalha com a técnica do spray e tinta acrílica e nas ilustrações manuais utiliza nanquim, lápis de cor, marcadores entre outros materiais. Também trabalha com comunicação e design gráfico.